HISTÓRIA DO ÁMAPA
A costa do Amapá foi descoberta e reconhecida pelo espanhol Vicente Yañez Pinzón. Com quatro caravelas, Pinzón atingiu em 26 de janeiro de 1500 um cabo do litoral brasileiro que foi identificado como cabo de Santo Agostinho (Pernambuco). Prosseguindo para o norte, passou pela foz do Amazonas e chegou à boca de um outro grande curso d'água, daí por diante conhecido como rio de Vicente Pinzón. Sua identificação com Oiapoque daria ao Brasil ganho de causa na questão dos limites com a Guiana Francesa (1897).
O Tratado de Tordesilhas, firmado entre Portugal e Espanha em 1494, pusera toda a costa atlântica ao norte da foz do Amazonas sob jurisdição espanhola. A região do Amapá, entretanto, só viria a ser explorada em conjunto pelos dois países de 1580 a 1640, período em que Portugal foi governado por reis da Espanha. Também franceses, ingleses e neerlandeses se interessaram pelo território, conhecido na época por Costa do Cabo do Norte. Dele se extraíam madeira, resinas, frutos corantes, como o urucu, e óleos vegetais, além dos produtos de pesca, como o peixe-boi, guarabá ou manatim, que eram salgados e exportados para a Europa. Uma companhia inglesa, de Londres, e uma holandesa, de Flessing, foram fundadas para explorar essas riquezas. Deu-se início também à plantação de fumo e cana-de-açúcar, ao fabrico de açúcar e aguardente, e à criação de gado.
Política
Atualmente, o governador do Amapá é Pedro Paulo Dias de Carvalho, desde de 4 de abril de 2010 assumindo o cargo apos a renuncia de Waldez goes que teve de se decompatibilizar do cargo para concorrer ao senado federal.
- Senadores
Representam o Amapá no Senado:[5]
- Deputados Federais
Representam o Amapá na Câmara dos Deputados:[6]
- Dalva Figueiredo - PT
- Antônio Feijão - PSDB
- Evandro Milhomen - PCdoB
- Fátima Pelaes - PMDB
- Janete Capiberibe - PSB
- Jurandil Juarez - PMDB
- Lucenira Pimentel - PR
- Sebastião Bala Rocha - PDT.
CLIMA :
Como o clima do Estado é quente e úmido a cobertura vegetal é bastante diversificada e apresenta Florestas, e essas são classificadas em Floresta de Várzea, Floresta de Terra Firme, além de campos e cerrados. Nas áreas próximas ao litoral a vegetação encontrada é o mangue ou manguezal. Aproximadamente 73% da área estadual é coberta pela Floresta Amazônica.
O estado do Amapá, em sua totalidade, é influenciado pelo clima equatorial superúmido, isso significa que ocorre uma grande quantidade de calor e umidade que favorece a propagação da biodiversidade. As temperaturas médias que ocorrem no Estado variam de 36°C a 20°C, a primeira ocorre principalmente no fim da tarde e o segundo acontece no alvorecer. O clima local apresenta duas estações bem definidas, denominadas de verão e inverno. Os índices pluviométricos ocorrem anualmente em média superior a 2.500 mm.
Relevo
O Estado do Amapá apresenta basicamente três modalidades de relevo, são elas:
- Planície Litorânea: é caracterizada por ambientes propícios a inundações, pois a superfície é muito plana e dificulta a drenagem das águas.
- Baixo Planalto Terciário: refere-se a planaltos levemente elevados e planície litorânea.
- Planalto Cristalino: essa unidade de relevo predomina no Estado, ocupa grande parte do território, se localiza em uma região que concentra diversas serras, colinas e morros.
O relevo do Estado é predominantemente plano, isto é, com baixas altitudes, se faz presente nas proximidades da foz do Rio Amazonas, litoral e bacia Oiapoque. Na porção centro-oeste e noroeste apresentam maiores elevações, podendo atingir 500 metros acima do nível do mar.
Cultura :
Tacacá:
Tacacá é uma iguaria não só do Amapá, mas também da região amazônica brasileira, em particular do Acre, Pará, Amazonas e Rondônia. É preparado com um caldo fino de cor amarelada chamado tucupi, sobre o qual se coloca goma, camarão e jambu. Serve-se muito quente, temperado com sal e pimenta, em cuias.
Sua origem é indígena e, segundo Câmara Cascudo, deriva de um tipo de sopa indígena denominada mani poi. Câmara Cascudo diz que “Esse mani poí fez nascer os atuais tacacá, com caldo de peixe ou carne, alho, pimenta, sal, às vezes camarões secos.”.
Economia
Dentre outras atividades econômicas praticadas no Amapá as principais estão envolvidas no extrativismo, na agricultura e na indústria.
Uma importante fonte de recursos financeiros é a extração de castanha-do-pará e madeira, outro item de destaque na economia amapaense é a extração de manganês.
Economicamente falando o Amapá não se destaca como um grande produtor de riquezas, automaticamente contribui de maneira reduzida na composição do PIB nacional, além disso, consome muitos produtos oriundos de outros estados, especialmente do Pará.
Na pecuária é desenvolvida a criação de gado bovino e búfalo, na agricultura são cultivados, entre outros, mandioca e arroz.
As empresas privadas são responsáveis por, aproximadamente, 70% dos postos de trabalho, no ano de 2006 surgiram mais de mil empresas e o emprego no segmento industrial cresceu 33%, número superior à média nacional que é de 23%.
COMIDA TIPICA:
Comida típica do Amapa – Tacacá é uma iguaria da região amazônica e do Amapá. De origem indígina, é a base de caldo de Tucupi ou carne com goma de tapioca, jambu que é uma espécie de agrião do Pará, camarão, sal, alho e pimenta. Sevido sempre muito quente e em cumbucas ou cuias.
Tapioca, Tambaqui
Gurijuba – Peixe de cabeça grande e achatada, côr acizentada.
Filhote com molho de tucupi
Filhote tropical ao molho de murici
Tucunaré na brasa
Camarão ao bafo
Suco de açaí
Conviver com a natureza e saborear as delícias das comidas feitas a base de peixes. Um roteiro para turismo muito bom é conhecer Macapá e Oiapoque que fica final do mapa do Brasil.
DANÇA:
Batuque era uma dança que compunha um ritual de fertilidade, que veio para o Brasil no período colonial junto com os negros africanos.
Nessa época, os portugueses consideravam batuque qualquer tipo de dança praticada pela comunidade negra. Na região Norte, o Batuque enraizou-se principalmente no Pará e no Amazonas, onde a palavra "batuque" também serve para designar práticas religiosas afro-brasileiras.
Hoje, no Rio Grande do Sul, o batuque é conhecido como uma cerimônia religiosa muito semelhante ao candomblé baiano ou a macumba carioca e paulista. Já no estado de São Paulo é dança de terreiro, onde estão presentes os membranofônicos: tambu, quinjengue ou mulemba, e os idiofônios: matraca e guaiá. A região batuqueira paulista localiza-se no vale do Médio Tietê, abrangendo alguns municípios como Tietê, Porto Feliz, Laranjal, Pereiras, Capivari, Botucatu, Piracicaba, Limeira, Rio Claro, São Pedro, Itu, Tatuí. Em Campinas era chamado caiumba, segundo registros de Carlos Gomes.
Em Botucatu, até 1920 havia os batuques no Largo do Rosário, no dia 13 de maio. Em São Carlos ficaram famosos os batuques do Cinzeiro, o bairro da Bola Preta, por causa da população negra e pobre que ali residia.
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