sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Historia:

A história da Ginástica confunde-se com a história do homem. A Ginástica entendida por Ramos (1982: 15) como a prática do exercício físico “vem da Pré-história, afirma-se na Antigüidade, estaciona na Idade Média, fundamenta-se na Idade Moderna e sistematiza-se nos primórdios da Idade Contemporânea”. No homem pré-histórico a atividade física tinha papel relevante para sua sobrevivência, expressa principalmente na necessidade vital de atacar e defender-se. O exercício físico de caráter utilitário e sistematizado de forma rudimentar, era transmitido através das gerações e fazia parte dos jogos, rituais e festividades.

Na Antigüidade, principalmente no Oriente, os exercícios físicos aparecem nas várias formas de luta, na natação, no remo, no hipismo, na arte de atirar com o arco, como exercícios utilitários, nos jogos, nos rituais religiosos e na preparação guerreira de maneira geral. Na Grécia nasceu o ideal da beleza humana, o qual pode ser observado nas obras de arte espalhadas pelos museus em todo o mundo, onde a prática do exercício físico era altamente valorizada como educação corporal em Atenas e como preparação para a guerra em Esparta. O fato de ser a Grécia o berço dos Jogos Olímpicos, disputados 293 vezes durante quase 12 séculos (776 a. C-393 d. C), demonstra a importância da atividade física nesta época. Em Roma, o exercício físico tinha como objetivo principal a preparação militar e num segundo plano a prática de atividades desportivas como as corridas de carros e os combates de gladiadores que estavam sempre ligados às questões bélicas. Recordações das magníficas instalações esportivas desta época como as termas, o circo, o estádio, ainda hoje impressionam quem os visita pela magnitude de suas proporções.

Na Idade Média os exercícios físicos foram a base da preparação militar dos soldados, que durante os séculos XI, XII e XIII lutaram nas Cruzadas empreendidas pela igreja. Entre os nobres eram valorizadas a esgrima e a equitação como requisitos para a participação nas Justas e Torneios, jogos que tinham como objetivo “enobrecer o homem e fazê-lo forte e apto”(Ramos, 1982). Há ainda registros de outras atividades praticadas neste período como o manejo do arco e flecha, a luta, a escalada, a marcha, a corrida, o salto, a caça e a pesca e jogos simples e de pelota, um tipo de futebol e jogos de raqueta.

O exercício físico na Idade Moderna, considerada simbolicamente a partir de 1453, quando da tomada de Constantinopla pelos turcos, passou a ser altamente valorizado como agente de educação. Vários estudiosos da época, entre eles inúmeros pedagogos, contribuíram para a evolução do conhecimento da Educação Física com a publicação de obras relacionadas à pedagogia, à fisiologia e à técnica. A partir daí surgiu um grande movimento de sistematização da Ginástica.

Segundo Langlade e Langlade (1970), até 1800 as formas comuns de exercício físico eram os jogos populares, as danças folclóricas e regionais e o atletismo. Para estes autores, a origem da atual Ginástica data do início do século XIX, quando surgiram quatro grandes escolas: A Escola Inglesa, a Escola Alemã, a Escola Sueca e a Escola Francesa, sendo a primeira mais relacionada aos jogos, atividades atléticas e ao esporte. As demais escolas foram as responsáveis pelo surgimento dos principais métodos ginásticos, que por sua vez determinaram a partir de 1900 o início dos três grandes movimentos ginásticos na Europa. São eles: o Movimento do Oeste na França, o Movimento do Centro na Alemanha, Áustria e Suíça e o Movimento do Norte englobando os países da Escandinávia.

Estes movimentos vão até 1939 quando foi realizada a primeira Lingiada em Estocolmo, um festival internacional de Ginástica em comemoração ao centenário de morte de Per Henrik Ling, o maior nome da Ginástica Sueca, dando início ao período que se estende até os dias de hoje, denominado “Influências recíprocas e universalização dos conceitos ginásticos”, segundo Langlade e Langlade (1970).

A denominação Ginástica, inicialmente utilizada como referência à todo tipo de atividade física sistematizada, cujos conteúdos variavam desde as atividades necessárias à sobrevivência, aos jogos, ao atletismo, às lutas, à preparação de soldados, adquiriu a partir de 1800 com o surgimento das escolas e movimentos ginásticos acima descritos, uma conotação mais ligada à prática do exercício físico. De acordo com Soares (1994: 64), a partir desta época, a Ginástica passou a desempenhar importantes funções na sociedade industrial, “apresentando-se como capaz de corrigir vícios posturais oriundos das atitudes adotadas no trabalho, demonstrando assim, as suas vinculações com a medicina e, desse modo, conquistando status.

Inúmeros métodos ginásticos foram sendo desenvolvidos principalmente nos países europeus, os quais influenciaram e até os dias de hoje influenciam, a Ginástica mundial e em particular a brasileira. Dentre aqueles que tiveram maior penetração no Brasil destacam-se as escolas alemã, sueca e francesa. Essas questões são amplamente analisadas por autores como Ramos (1982), Marinho [19--], Langlade e Langlade (1970), Castellani Filho (1988), Soares (1994) entre outros, os quais tem estudado os aspectos históricos relacionados à Educação Física e à Ginástica e contribuído de forma significativa para a compreensão de sua evolução em nível nacional e internacional.

Em Busca de um Conceito de Ginástica

Segundo o Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, a palavra Ginástica vem do grego Gymnastiké e significa a “Arte ou ato de exercitar o corpo para fortificá-lo e dar-lhe agilidade. O conjunto de exercícios corporais sistematizados, para este fim, realizados no solo ou com auxílio de aparelhos e aplicados com objetivos educativos, competitivos, terapêuticos, etc.”. Na Encyclopedia Britannica, a Ginástica é definida como “a system of physical exercices practised either to promote physical development or a sport”. De acordo com a Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, a Ginástica é caracterizada como:

“uma forma ou modalidade de educação física, isto é, uma maneira de formar fisicamente o corpo humano, sendo as restantes, além dela, os jogos e os desportos. A definição científica diz-nos que a ginástica é a exercitação metódica dos órgãos no seu conjunto (relacionada ao movimento e à atitude), por intermédio de exercícios corporais, de “forma” precisamente determinada e ordenados sistematicamente, de modo a solicitar não só todas as partes do corpo, como as grandes funções orgânicas vitais e sistemas anatômicos, nomeadamente: o respiratório, o cárdio-circulatório, o de nutrição (assimilação e desassimilação), o nervoso, os órgãos de secreção interna, etc. “

Os conceitos acima citados, entre outros, demonstram uma visão limitada da Ginástica, onde o aspecto relativo à formação física é ressaltado em detrimento dos demais. Devido à grande abrangência da Ginástica, o estabelecimento de um conceito único para ela, restringiria a compreensão deste imenso universo que a caracteriza como um dos conteúdos da Educação Física. Esta modalidade no decorrer dos tempos, tem sido direcionada para objetivos diversificados, ampliando cada vez mais as possibilidades de sua utilização, portanto, a fim de facilitar o seu entendimento, são apresentados a seguir 5 grandes grupos que englobam os seus principais campos de atuação.

Os Campos de Atuação da Ginástica

1. Ginásticas de Condicionamento Físico: englobam todas as modalidades que tem por objetivo a aquisição ou a manutenção da condição física do indivíduo normal e/ou do atleta.

2. Ginásticas de Competição: reúnem todas as modalidades competitivas.

3. Ginásticas Fisioterápicas: responsáveis pela utilização do exercício físico na prevenção ou tratamento de doenças.

4. Ginásticas de Conscientização Corporal: reúnem as Novas propostas de abordagem do corpo, também conhecidas por Técnicas alternativas ou Ginásticas Suaves (Souza, 1992), e que foram introduzidas no Brasil a partir da década de 70, tendo como pioneira a Anti-Ginástica. A grande maioria destes trabalhos tiveram origem na busca da solução de problemas físicos e posturais.

5. Ginásticas de Demonstração: é representante deste grupo a Ginástica Geral, cuja principal característica é a não-competitividade, tendo como função principal a interação social isto é, a formação integral do indivíduo nos seus aspectos: motor, cognitivo, afetivo e social.

O Conteúdo da Ginástica

Todo movimento ginástico, assim como os movimentos característicos dos esportes, evoluíram dos movimentos naturais do ser humano, ou habilidades específicas do ser humano que, segundo Pérez Gallardo (1993), “são aquelas que se caracterizam por estar presentes em todos os seres humanos, independentes de seu lugar geográfico e nível sócio-cultural e que servem de base para aquisição de habilidades culturalmente determinadas..."

Estes movimentos naturais ou habilidades específicas do ser humano, quando analisados e transformados, visando o aprimoramento da performance do movimento, entendida aqui de acordo com vários objetivos como: economia de energia, melhoria do resultado, prevenção de lesões, beleza do movimento entre outros, passam a ser considerados como movimentos construídos (exercícios) ou habilidades culturalmente determinadas. Por exemplo, um movimento próprio do homem como o saltar, foi sendo estudado, transformado e aperfeiçoado através dos tempos, para alcançar os objetivos de cada um dos esportes onde ele aparece: salto em altura, em distância e triplo no atletismo, cortada e bloqueio no voleibol, salto sobre o cavalo na Ginástica Artística, salto “jeté” na Ginástica Rítmica Desportiva entre outros.

Uma das principais características da Ginástica é a possibilidade de utilização de uma enorme variedade de aparelhos, entre eles os de grande porte como o trampolim acrobático, a trave de equilíbrio, as rodas ginásticas, as barras paralelas; os aparelhos de sobrecarga como os halteres, as bicicletas ergométricas, os aparelhos de musculação; aparelhos portáteis como a corda, a bola, as maças, até os aparelhos adaptados ou alternativos provenientes da natureza ou da fabricação humana.

A Estrutura da Ginástica no Mundo

Para a melhor compreensão do universo da Ginástica e sua evolução, faz-se necessário, analisar sua estrutura organizacional em nível mundial. A Federação Internacional de Ginástica (FIG) é a organização mais antiga e com maior abrangência internacional na área da Ginástica. Está subordinada ao Comitê Olímpico Internacional (COI), sendo responsável pelas modalidades gímnicas que são competidas nos Jogos Olímpicos. É portanto a Federação com maior poder e influência na Ginástica mundial.

A FIG é um órgão que tem como objetivo orientar, regulamentar, controlar, difundir e promover eventos na área da Ginástica. Tem sua origem nas Federações Européias de Ginástica (Fédérations Européennes de Gymnastique-FEG), estabelecidas em 23 de Julho de 1881 em Bruxelas-Bélgica, com a participação da França, Bélgica e Holanda. Apesar de reconhecida pelo Comitê Olímpico Internacional desde 1896, a FEG só participou como federação oficial de Ginástica Artística nos Jogos Olímpicos de Londres em 1908.

Em 7 de Abril de 1921 a FEG incluiu em seu quadro outros países, resultando na fundação da Federação Internacional de Ginástica - FIG com a participação de 16 federações (países) membros. Atualmente tem sua sede em Moutier, na Suíça, e possui 121 países filiados. Cada uma destas Federações nacionais representam o órgão máximo da Ginástica em seu país, tendo em nível nacional os mesmos objetivos da FIG. Ainda relacionadas a FIG estão as Federações que controlam a Ginástica no âmbito continental, entre elas a União Asiática de Ginástica fundada em 1964, a União Pan-americana de Ginástica fundada em 1967, a União Européia de Ginástica fundada em 1982, e a União Africana de Ginástica fundada em 1990. (FIG 1991: 158)

A FIG atualmente é composta de 5 comitês sendo 4 relativos às modalidades competitivas (Ginástica Artística Masculina, Ginástica Artística Feminina, Ginástica Rítmica Desportiva e Ginástica Aeróbica) e um relativo a Ginástica Geral que tem caráter demonstrativo.

Segundo o “Gymnaestrada Guide - X World Gymnaestrada Berlim 1995”, em 1994 a Ginástica Aeróbica foi admitida pela FIG como modalidade e organizado seu primeiro campeonato. No Congresso da FIG realizado em Atlanta em 1996, foi decidida a inclusão definitiva da Ginástica Aeróbica em seu programa competitivo porém, o estatuto e toda regulamentação para a sua incorporação, estão sendo preparados para serem apresentados no Congresso da FIG de 1998. Também foi discutida em Atlanta a inclusão na FIG, do Trampolim Acrobático e dos Esportes Acrobáticos, representados respectivamente pela FIT - Federação Internacional de Trampolim e pela IFSA - Federação Internacional de Esportes Acrobáticos, as quais encontram-se em fase de preparação e mudanças dos estatutos e regulamentos, para serem submetido à aprovação no próximo Congresso da FIG em 1998. (World of Gymnastics, Moutier, nº. 19, October, 1996: 30).

A intenção da FIG de incorporar outras modalidades gímnicas, pode ser claramente observada nos Jogos Olímpicos de Atlanta-1996, na realização de sua Festa de Gala (FIG Gala), após o término de todas as competições na área da Ginástica, onde os melhores ginastas de Ginástica Artística, Ginástica Rítmica Desportiva, Ginástica Aeróbica, Ginástica Acrobática, Trampolim Acrobático e Tumbling fizeram uma belíssima apresentação sem caráter competitivo.

A convivência de modalidades competitivas e demonstrativas numa mesma federação, é uma característica da FIG reafirmada nas palavras de Yuri Titov, presidente desta instituição de 1976 a 1996, no documento de propaganda da Ginástica Geral (FIG [199-]: 04): “Nós somos a primeira federação internacional que se dedica tanto ao esporte competitivo como ao esporte recreativo... “ Este é um aspecto interessante que destaca a FIG das demais federações desportivas, vindo ao encontro de sua natureza e objetivos diferenciados, os quais se harmonizam perfeitamente com o espírito e tradições desta entidade.

A presença da Ginástica Geral como um comitê específico dentro da estrutura da FIG a partir de 1984, vem demonstrar a importância deste fenômeno de massa que envolve um incontável número de praticantes em todo o mundo, ultrapassando em larga escala o total de atletas das modalidades competitivas dirigidas pela mesma federação.

Coexistem com a FIG, outras federações internacionais que regulamentam modalidades gímnicas não abrangidas por ela até o momento. Entre elas destaca-se a Federação Internacional de Trampolim (FIT) responsável pelo Trampolim Acrobático e pelo Duplo Mini-Trampolim, ambas modalidades competitivas porém não olímpicas e a Federação Internacional de Esportes Acrobáticos (IFSA) que coordena a Ginástica Acrobática e o “Tumbling”.

Com relação aos Jogos Olímpicos a Ginástica é oficialmente representada nas modalidades Ginástica Artística Masculina desde 1908 em Londres, a Ginástica Artística Feminina desde 1928 em Amsterdã e a GRD desde 1984 em Los Angeles. Sem caráter competitivo, a Ginástica Geral tem sempre abrilhantado as Cerimônias de Abertura dos Jogos, caracterizando-se como um dos pontos altos destes eventos, onde a criatividade, a plasticidade, a expressão corporal se fazem presentes na participação sincronizada de um grande número de ginastas.

Ginastica Acrobatica:

A Ginástica Acrobática é um esporte que exige muita força, em geral associada à flexibilidade, dos ginastas que a praticam.

O nível técnico das competições, em praticamente todas as categorias, é muito elevado, o que faz com que esses atletas treinem sério pelo menos 03 a 04 horas por dia e 5 vezes por semana.

A Ginástica Acrobática engloba muitos movimentos de solo da Ginástica Artística em suas séries. Os movimentos isolados (as acrobacias em si) são basicamente compostos por mortais, muitos deles impulsionados pelos parceiros (exercícios dinâmicos) e exercícios estáticos que solicitam muito equilíbrio e força do atleta.

Ginastica Aérobica:

A Ginástica Aeróbica de competição caracteriza-se por ser uma atividade alegre, como movimentos e expressões corporais diversificados e com um acompanhamento inerente da musicalidade. Os atletas precisam de muito dinamismo, força, flexibilidade, coordenação e ritmo.

Ginastica Artística:

Os lances de originalidade e beleza que fazem da ginástica um esporte olímpico muito popular, resultam de treinamentos exaustivos, com todas as precauções de segurança, que praticamente eliminam os riscos de acidentes para os atletas em apresentações oficiais.

Ginástica é o esporte olímpico caracterizado pela prática sistemática de um conjunto de exercícios físicos em aparelhos, como argolas, barras, traves e cavalos (com e sem alças), ou no solo. Os movimentos dos ginastas são extremamente elegantes e demonstram força, agilidade, flexibilidade, coordenação, equilíbrio e controle do corpo.

Ginastica Geral:

A Ginástica Geral compreende um vasto leque de atividades físicas orientadas para o lazer, fundamentadas nas atividades gímnicas, assim como em manifestações corporais com particular interesse no contexto cultural nacional.

Ginastica Ritmica:




A Ginástica Rítmica Desportiva (G.R.D.) ou apenas Ginástica Rítmica, envolve movimentos de corpo e dança de variados tipos e dificuldades combinadas com a manipulação de pequenos equipamentos. Nas rotinas de Ginástica Rítmica, são ainda permitidos certos elementos pré-acrobáticos, como rolamentos, entre outros.

Ginastas rítmicos devem demonstrar tamanha coordenação e controle, assim como um dançarino bem treinado. Eles têm que desenvolver o movimento sempre em harmonia com a música.

Ginastica Trampolim:




Trampolim, Tumbling e Duplo Mini. Estas modalidades são relativamente novas no contexto esportivo, e só recentemente é que a Ginástica de Trampolim, antes conhecida como Trampolim Acrobático passou a ser um esporte Olímpico. Saiba mais utilizando os links desta seção!

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Simple Present Exercise

1. Adicione S ou ES aos verbos nas sentenças se necessário. Se não for necessário, coloque um X no espaço em branco. a) He works in a bank. b) They lives in France. c) I watches TV every day. d) She goes to work by car. e) The film finishes at ten o'clock. f) We plays tennis every weekend. g) They goes on holiday in August.
h) He speaks Italian and French.
i) She does her homework every night. 2. Escreva frases, usando a forma negativa do Present Simple: a) (He/not/live/ in Mexico) He doesn't live in Mexico. b) (She/not//work/in a bank) She doesn'twork in a bank c) (I/not/play golf) I doesn't playy golf d) (Paul/not/listen/to teh radio) Paul does't listen to teh radio e) (We/not/speak/French) We doesn't speak french f) (You/not/listen/to me!) You doesn't listen to me! g) (My car/not/work)My car doesn't work h) (I/not/drink/tea) I doesn't drink tea i) (Sheila/not/eat/meat)Sheila doesn't eat meat 3. Complete os espaços com a conjugação correta dos verbos no Presente Simples do inglês. Kristin____________(wake up) everyday at 7. She___________(brush) her teeth and then__________(take) a shower. Then she___________(meet) with her friend Jennifer and together they____________(have) breakfast at a little diner near the office. They_________(get) to the office at around 8:30. Kristin__________(go) to the first floor, where she___________(work), and Jennifer____________(take) the elevator to the 11th floor, where her office___________(be). Later, they____________(meet) again at 12 to have lunch. 4. Complete os espaços com a opção correta: do, does, don't, doesn't, is, isn't, are ou aren't: a.________you like ice-cream? Yes I_______. I think everybody_________. b.________ Kim from Australia? Nope, she________actually Canadian. c. We__________like the beach very much this time of the year. We prefer the mountains. Really? Why_______that? Beaches_______too crowded in the summer. _________you always go to the mountains in the summer? About every two years. It_________a shame that we have more free time to travel. d. How often__________you go to the movies? Every week or so. I like to watch all the comedies, but I really___________like horror movies. Really? Horror movies__________my favorite ones. e. Rose__________here yet. Where_______she? Oh, she_______late because of the traffic. Ok, we can wait.__________she have a car? No, she_________. She always takes a cab. f._________those your friends from Spain? They__________my friends, but they___________Spanish. They__________actually from Argentina. Oh. __________they go to the same school that you go? No, they___________students. They________actually Spanish teachers.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Orçamento,Planejamento e Controle Financeiro 1

Quais as contas fixas sa sua residência?
R:Conta de água,luz,cartão(alimentação).

Quais as contas variaveis da sua residência?
R:roupas,sapatos e eletros domesticos.

Para você,quais os objetos mais importante da sua residência?
R:Todos os objetos da minha residência é importante.

Você irá casar em novembro de novembro 2015,o que você irá comprar?
R:primeiramente o imóvel,os objetos que todas as casas tem e depois compraria um carro.

O transporte que você gasta diariamente é uma conta fixa ou variavel?
R: variável, pois gasto o solo do tenis. e sempre troco de marca.

Quais tipos de cartões você conhece,exemplifique.
R:Conheço o VISA,MASTERCARD,OUROCARD,etc.

Qual o valor de uma bicleta ?
R:O valor de uma bicicleta varia entre R$:230,00 á 270,00.

Qual valor de um carro que você almeja ter?Exemplifique.
R:Compraria um Honda-Civic o valor dele é R$:55.000,00 .

Iniciarei meu trabalho,em julho de 2010,pretendo comprar um carro,quanto meses precisarei trabalhar?
R:o preço do é de R$:55.000,00.O meu salário seria de 1.200,00,eu pagaria o carro durante seis anos com parcelasde R$:700,00 por mês

Quantos objetos aproximadamente tem?
R:tenho mais de 50 objetos.


quarta-feira, 5 de maio de 2010

trabalho de espanhol

Apreciar a Feira de Abril em Sevilha
Juntamente com a Semana Santa, a Feira de Abril é o momento mais esperado do ano em Sevilha. São quase duas semanas de festa, de dança, de diversão, que atraem milhares e milhares de turistas, duas semanas que os sevilhanos vivem com autêntica paixão.
A Feira de Abril, ou Feira Real de Sevilha, decorre nesta cidade há mais de 150 anos e desde o seu início que o mês de Abril tem sido o mês escolhido. Desde o princípio que teve uma vocação de feira de gado, característica esta que, a pouco e pouco, foi crescendo. No princípio, decorria durante 3 dias, mais tarde durante 5 e desde há um século que a feira é aquilo que é actualmente, quase duas semanas de relax, de descanso e de férias.
A Feira de Sevilla é um espectáculo musical, com as Sevilhanas como música principal. É um espectáculo de luz, com mais de 400000 lâmpadas acesas, de candeias de papel, de trajes de cigana, de touros e, claro, de futebol, uma vez que o Betis e o Sevilla estam presentes em todos os cantos.
As barracas de feira, a música, os convidados, o presunto e o "rebujito", os trajes de cigana, a diversão, as barracas privadas e as barracas de acesso livre a todos os que queiram refrescar-se, tudo isto situa-se num espaço reduzido, ideal para viver algo diferente, ideal para viver algo pela primeira vez. Pode dar um passeio a cavalo pelo recinto da feira, pode visitar as suas barracas, pode viver o seu ambiente, pode provar a sua comida e apreciar a gastronomia sevilhana. Tudo isto é, de facto, uma actividade cheia de interesse, que pode realizar durante as suas férias, na Feira de Abril de Sevilha.

trabalho de espanhol

a

TRABALHO DE INGLÊS

Ingles:
Applications are invited for two vacancies in the Land Use Change and Conservation Programmes of the Sector,based at Silwood Park,Ascot
an agroecologist, with post-doctoral research experience in the plant and invertebrate community ecology of arable systems ,is required to lead a team carrying out research for a number of projects on the environmental impactof arable farming .applicants should have experience of teamwork,managing finances and project development.salary will be in the range...depending on qualifications and experience ,with meritpay up to...the post is for a 3 year fixed term and is availeble immdiately.
a conservation ecologist ,with a relevant first degree ,is required to provide technical support for projects on insect conservation .applicants should have experience of teamwork,ecological fieldwork,and information gathering/management,and some knowledge of Uk insects and plants .salary will be in the range ...depending on qualifications and experience .the post is for a 1.5 year fixed term and is available immediately.
further information can be obtained form Caroline Rowley(01344)872999or c.rowley@cabi.org letters of applications including a Cv and details of two scientific referees should be sent o Steve Mays,CABI Biosciense Uk

Tradução:
Os pedidos são convidados para duas vagas na Mudança do Uso do Solo e Programas de Conservação do setor, com base na Silwood Park, Ascot
um agroecologist, com experiência de investigação pós-doutoramento na planta e ecologia de comunidades de invertebrados de sistemas arvenses, é necessário levar uma equipe de realização de pesquisa para uma série de projetos sobre o impacto de ambiental culturas arvenses. candidatos devem ter experiência de trabalho em equipa, gestão de finanças e development.salary projeto será no intervalo ... dependendo das qualificações e experiência, com meritpay até ... o post é para um mandato de três anos e é fixada availeble immdiately.
um ecologista de conservação, com um grau relevante em primeiro lugar, é obrigado a fornecer apoio técnico para projetos de conservação de insetos. candidatos devem ter experiência de trabalho em equipe, trabalho de campo ecológicas e recolha de informação / gestão, e alguns conhecimentos de insetos e plantas Uk. salarial será no intervalo ... dependendo das qualificações e experiência. o post é para um mandato de 1,5 anos fixo e está disponível imediatamente.
Mais informações podem ser obtidas formulário Caroline Rowley (01344) c.rowley 872999or @ cabi.org letras de aplicações, incluindo um CV e detalhes de dois revisores científicos devem ser enviados o Steve Mays, CABI Biosciense Uk

quarta-feira, 28 de abril de 2010

























sexta-feira, 16 de abril de 2010

Trabalho de historia - imagem



A imagem mostra vendas de indulgência,ou seja, A pessoa que queria o perdão de Deus, então ela tinha que comprar o perdão de Deus.E alguns católico combatiam os protestantes .

quarta-feira, 14 de abril de 2010

atividade de espanhol

Rellena los huecos con GUSTA o GUSTAN:
1. Me____________ el francés.
2. No me ____________________ las matemáticas.
3. Me ________________ los idiomas.
4. No me ________________ la geografía.
5. Me _____________________ los trabajos manuales.
6. No me ___________________ estudiar las ciencias.
7. Me _____________________ mucho hacer deberes.
8. Me ______________________ el español.
9. Me ______________________ el inglés y el dibujo.
10. Me _____________________ la ética.
11. No me ______________________ la física.
12. Me _______________ la informática y la tecnología

Gustar
"Completar los espacios en blanco"
1. A mí ___________________ el color rojo.
2. Nos ___________________ el clima templado.
3. A todos los estudiantes ___________________ sus libros nuevos.
4. ¿Te ___________________ la nueva forma de enseñanza?
5. Les ___________________ el nuevo edificio de gobierno.
6. ¿No ___________________ a usted esa idea?
7. A ella ___________________ los niños.

Gustar
"Llenar los espacios en blanco con el pronombre correcto"
1. A él no ___________________ gusta el calor.
2. A María ___________________ gustan las fiestas.
3. A los perrros ___________________ gustan los huesos.
4. A Silvia ___________________ gusta ir al cine.
5. A nosotros ___________________ gustó el viaje a Canada.
6. A Carlos ___________________ gustan las muchachas rubias.
7. A tí ___________________ gusta leer en la playa.

Gustar


Me ___________ el pastel de café y me ___________ las patatas fritas. No me ___________ los bocadillos de queso pero me ___________ los bocadillos de jamón. Las aceitunas no me ___________ nada. Me ___________ beber la sangría y me ___________ los zumos. Los pimientos no me ___________. Sí me ___________ la limonada. Los tomates no me ___________ nada. Pero los huevos me ___________. El pan sí que me ___________ pero me ___________ más el cruasán. En general me ___________ más las bebidas que la comida.

Rellena los huecos con GUSTA o GUSTAN:


1. Me ________ el helado
2. Me ________ las galletas
3. No me ________ las gambas
4. Me ________ los yogures
5. No me ________ la mantequilla
6. Me ________ el pollo
7. No me ________ los guisantes
8. Me ________ los plátanos
9. No me ________ el arroz
10. Me ________ el zumo de melocotón

Actividad 2 de aprofundamiento_2ºaño

Gustar y los verbos semejantes (ejercicio 1)
Prof. Erin M. Rebhan
I. Los miembros de la familia Soto prefieren pasar las vacaciones en diferentes lugares y les
gusta hacer diferentes actividades. Imagine que Ud. es uno de los Soto y describa las varias
actividades de la familia.
Modelo: padre / nadar: ir a la playa
A mi padre le gusta nadar. Le gusta ir a la playa.
1. padre / el océano: ir a la playa
________________________________________________________________________
2. hermanos pequeños / nadar también: ir a la playa
________________________________________________________________________
3. hermano Ernesto / hacer camping: ir a las montañas
________________________________________________________________________
4. abuelos / descansar: quedarse en casa
________________________________________________________________________
5. madre / la tranquilidad: visitar un pueblecito en la costa
________________________________________________________________________
6. hermana Elena / discotecas: pasar las vacaciones en una ciudad grande
________________________________________________________________________
7. mí / ¿?
________________________________________________________________________
II. Llene el espacio en blanco con la forma correcta del verbo entre paréntesis y el pronombre
apropiado.
1. A los chilenos ____________ _____________________ (gustar) viajar sólo en este
hemisferio.
2. A David y yo ____________ ____________________ (encantar) el chocolate.
3. ______________ _____________________ (interesar) la comida salvadoreña a Juanita
y Jorge.
4. A los chilenos ____________ _____________________ (gustar) mucho las playas.
5. A mí ___________ __________________ (aburrir) el ballet moderno.
6. Pero (a mí) ______________ ________________ (agradar) el ballet folklórico.
7. A Claudio y Carolina _____________ _____________________ (encantar) comer
carne pero a Jessica no ___________ __________________ (gustar).
8. A Álvaro y Pili __________ _____________________ (interesar) la ópera y el ballet.
9. A la tía Lila _________ __________________ (gustar) dormir solamente de noche.
10. A María José __________ _______________ (agradar) las canciones de Santana.
11. A Emily ___________ ______________ (interesar) la ropa medieval.
12. ¿A ti ____________ _________________ (gustar) sentarte en el pasillo?
13. A muchas personas ______________ _________________ (gustar) hacer paradas.
14. A mí también ___________ ________________ (gustar) los vuelos directos.
15. A nosotros no ___________ __________________ (gustar) la comida que sirven en las
clase turística, pero a Jorge ___________ _____________ (gustar) todo.
16. ¿Y qué línea aérea _________ _____________ (gustar) a Uds.?
III. Crea frases con los elementos dados.
1. su / padre / gustar / vacaciones / montañas
________________________________________________________________________
2. su / madre / encantar / cruceros
________________________________________________________________________
3. su / hermano / gustar / deportes acuáticos
________________________________________________________________________
4. nadie / gustar / viajar en autobús
________________________________________________________________________
5. Ernesto / gustar / sacar fotos
________________________________________________________________________

Actividad de aprofundamiento_2ºaño

1) Completa los diálogos con el pronombre complemento directo adecuado:
a)  ¿Recibieron la correspondencia?
 Sí, ________ recibieron.

b)  ¿Compraste las camisas?
 Sí, _________ compré.

c)  ¿Leíste el libro?
 No, no ______ leí.

d)  ¿Enviaste los documentos?
 No, no ________ envié.

e)  ¿Pretendes vender el coche?
 Sí, pretendo ___________________.

f)  ¿Vas a explicar el chiste?
 Sí, voy a ______________________.

g)  ¿Estás haciendo la comida?
 Sí, _________________.

h)  ¿Quieres que te lo dé?
 Sí, por favor, _____________________.

2) Vuelve a escribir las siguientes frases sustituyendo las palabras en negrita por el pronombre directo correspondiente, según el modelo.
Vi a Fernando ayer.
Lo vi ayer.
a) No compré el libro.
b) ¿Guardaste las carpetas?
c) Esperaré a Carlos en la cafetería.
d) ¿Encontraste la agenda?
e) Voy a explicar este asunto.
f) Estaba contando las páginas.

3) Vuelve a escribir las siguientes frases sustituyendo los complementos destacados por el pronombre adecuado.
a) ¿Quién trajo los apuntes para ti?
b) Regalaron flores a tu abuela.
c) No digas eso a tu padre.
d) Compramos una pulsera a Rosa.
e) Diga a su amigo que venga

4) Completa las siguientes frases con los pronombres complemento adecuados.
a) Voy a terminar esta carta y luego __________ enviaré.
b) ¿Conoces a Jorge Gómez? No, no __________ conozco.
c) Te presto mi diccionario si __________ hace falta.
d) Tengo un nuevo profesor de Inglés, __________ conocerás mañana.
e) Mi padre no comprende el problema. Más tarde __________ explicaré el asunto.
f) Mis primos viven en Barcelona. Espero ver__________ en las vacaciones.

5) Sustituye las palabras destacadas por los pronombres complemento correspondientes.
a) Alberto regaló a su sobrino un equipo de sonido.
b) ¿Mostraste tu vestido a Eugenia?
c) Ana entregó los documentos al cliente.
d) Devolví a mi amiga los zapatos que me prestó.
e) ¿Devolviste los discos a Fernando?
f) Daré el reloj a mi hermano.

6) Subraya la forma pronominal que completa adecuadamente cada frase.
a) Le presté mi/mía bicicleta a Julio porque la su/suya se rompió.
b) Tus/tuyos deportes favoritos son el tenis y el remo.
c) Mis/mías entradas para el concierto están aquí. ¿Dónde están las tus/tuyas?
d) Suya/su presentación fue aplaudida por todos.

7) Completa los huecos con el posesivo adecuado:
a) ¿Estos libros nuevos son __________, Juana? Los he encontrado en la mesa del comedor.
b) __________ padres quieren que yo sea ingeniero, pero no me gusta nada esta profesión.
c) Nunca tenemos tiempo para hacer __________ tareas.
d) Mis tíos piensan que __________ hijos son las mejores personas del mundo. Se equivocan, pues __________ comportamiento indica todo lo contrario.
e) Vosotras terminasteis __________ trabajo muy temprano, sin embargo, el __________ se nos hizo interminable.
f) Estos pantalones no son __________, son __________.
g) Sra. Martínez, ¿esta bufanda es __________?
h) ¿Pues decirles a __________ hermanos que yá están listos los resultados de __________ exámenes.

8)Instrucciones: Sustituya los sustantivos que sirven como complemento directo e indirecto con sus respectivos pronombres. A menos que usted desee lo contrario, es preferible que construya sus oraciones utilizando el presente de indicativo.
Modelo
Marta y Antonio/traer/las bebidas/a nosotros Marta y Antonio (Ellos) nos las traen.
1. yo/enviar/la carta/a Juan
______________________________________________________
2. usted/entregar/el auto/a la chica
_______________________________________________________
3. vosotros/ofrecer/bebidas/a los invitados
______________________________________________________
4. tú/derrochar/electricidad
______________________________________________________
5. Pepe/no dar/la solicitud/a sus amigas
_______________________________________________________
6. ustedes/beber/el agua
________________________________________________________
7. el detective/entregar/la evidencia/al juez (judge)
________________________________________________________
8. nosotros/elegir/el curso/para ti
_________________________________________________________
9. los estudiantes/buscar/los papeles/para la maestra
__________________________________________________________
10. Susana/traer el informe/para mí
___________________________________________________________
11. el camarero/servir/el flan/a los niños
____________________________________________________________
12. ellos/servir/la cena/a las chicas ____________________________________________________________
13. Berta y yo/pedir/la cuenta/al mesero
_____________________________________________________________
14. ustedes/decir/mentiras (lies)/a nosotros
______________________________________________________________
15. tú/traer/el pañuelo/a Matilde
___________________

sexta-feira, 9 de abril de 2010

TRABALHO DE HISTORIA

A Revolução Industrial consistiu em um conjunto de mudanças tecnológicas com profundo impacto no processo produtivo em nível econômico e social. Iniciada na Inglaterra em meados do século XVIII, expandiu-se pelo mundo a partir do século XIX.

Ao longo do processo (que de acordo com alguns autores se registra até aos nossos dias), a era agrícola foi superada, a máquina foi suplantando o trabalho humano, uma nova relação entre capital e trabalho se impôs, novas relações entre nações se estabeleceram e surgiu o fenômeno da cultura de massa, entre outros eventos.

Essa transformação foi possível devido a uma combinação de fatores, como o liberalismo econômico, a acumulação de capital e uma série de invenções, tais como o motor a vapor. O capitalismo tornou-se o sistema econômico vigente.


Contexto histórico


Antes da Revolução Industrial, a atividade produtiva era artesanal e manual (daí o termo manufatura), no máximo com o emprego de algumas máquinas simples. Dependendo da escala, grupos de artesãos podiam se organizar e dividir algumas etapas do processo, mas muitas vezes um mesmo artesão cuidava de todo o processo, desde a obtenção da matéria-prima até à comercialização do produto final. Esses trabalhos eram realizados em oficinas nas casas dos próprios artesãos e os profissionais da época dominavam muitas (se não todas) etapas do processo produtivo.

Com a Revolução Industrial os trabalhadores perderam o controle do processo produtivo, uma vez que passaram a trabalhar para um patrão (na qualidade de empregados ou operários), perdendo a posse da matéria-prima, do produto final e do lucro. Esses trabalhadores passaram a controlar máquinas que pertenciam aos donos dos meios de produção os quais passaram a receber todos os lucros. O trabalho realizado com as máquinas ficou conhecido por maquinofatura.

Esse momento de passagem marca o ponto culminante de uma evolução tecnológica, econômica e social que vinha se processando na Europa desde a Baixa Idade Média, com ênfase nos países onde a Reforma Protestante tinha conseguido destronar a influência da Igreja Católica: Inglaterra, Escócia, Países Baixos, Suécia. Nos países fiéis ao catolicismo, a Revolução Industrial eclodiu, em geral, mais tarde, e num esforço declarado de copiar aquilo que se fazia nos países mais avançados tecnologicamente: os países protestantes.

De acordo com a teoria de Karl Marx, a Revolução Industrial, iniciada na Grã-Bretanha, integrou o conjunto das chamadas Revoluções Burguesas do século XVIII, responsáveis pela crise do Antigo Regime, na passagem do capitalismo comercial para o industrial. Os outros dois movimentos que a acompanham são a Independência dos Estados Unidos e a Revolução Francesa que, sob influência dos princípios iluministas, assinalam a transição da Idade Moderna para a Idade Contemporânea. Para Marx, o capitalismo seria um produto da Revolução Industrial e não sua causa.

Com a evolução do processo, no plano das Relações Internacionais, o século XIX foi marcado pela hegemonia mundial britânica, um período de acelerado progresso econômico-tecnológico, de expansão colonialista e das primeiras lutas e conquistas dos trabalhadores. Durante a maior parte do período, o trono britânico foi ocupado pela rainha Vitória (1837-1901), razão pela qual é denominado como Era Vitoriana. Ao final do período, a busca por novas áreas para colonizar e descarregar os produtos maciçamente produzidos pela Revolução Industrial produziu uma acirrada disputa entre as potências industrializadas, causando diversos conflitos e um crescente espírito armamentista que culminou, mais tarde, na eclosão, da Primeira Guerra Mundial (1914).

O pioneirismo do Reino Unido

Coalbrookdale, cidade britânica, considerada um dos berços da Revolução Industrial.

O Reino Unido foi pioneiro no processo da Revolução Industrial por diversos fatores:

  • Pela aplicação de uma política econômica liberal desde meados do século XVIII. Antes da liberalização econômica, as atividades industriais e comerciais estavam cartelizadas pelo rígido sistema de guildas, razão pela qual a entrada de novos competidores e a inovação tecnológica eram muito limitados. Com a liberalização da indústria e do comércio ocorreu um enorme progresso tecnológico e um grande aumento da produtividade em um curto espaço de tempo.
  • O processo de enriquecimento britânico adquiriu maior impulso após a Revolução Inglesa, que forneceu ao seu capitalismo a estabilidade que faltava para expandir os investimentos e ampliar os lucros.
  • A Grã-Bretanha firmou vários acordos comerciais vantajosos com outros países. Um desses acordos foi o Tratado de Methuen, celebrado com a decadência da monarquia absoluta portuguesa, em 1703, por meio do qual conseguiu taxas preferenciais para os seus produtos no mercado português.
  • A Grã-Bretanha possuía grandes reservas de ferro e de carvão mineral em seu subsolo, principais matérias-primas utilizadas neste período. Dispunham de mão-de-obra em abundância desde a Lei dos Cercamentos de Terras, que provocou o êxodo rural. Os trabalhadores dirigiram-se para os centros urbanos em busca de trabalho nas manufaturas.
  • A burguesia inglesa tinha capital suficiente para financiar as fábricas, adquirir matérias-primas e máquinas e contratar empregados.

Para ilustrar a relativa abundância do capital que existia na Inglaterra, pode se constatar que a taxa de juros no final do século XVIII era de cerca de 5% ao ano; já na China, onde praticamente não existia progresso econômico, a taxa de juros era de cerca de 30% ao ano.

O liberalismo de Adam Smith

As novidades da Revolução Industrial trouxeram muitas dúvidas. O pensador escocês Adam Smith procurou responder racionalmente às perguntas da época. Seu livro A Riqueza das Nações (1776) é considerado uma das obras fundadoras da ciência econômica. Ele dizia que o egoísmo é útil para a sociedade. Seu raciocínio era este: quando uma pessoa busca o melhor para si, toda a sociedade é beneficiada. Exemplo: quando uma cozinheira prepara uma deliciosa carne assada, você saberia explicar quais os motivos dela? Será porque ama o seu patrão e quer vê-lo feliz ou porque está pensando, em primeiro lugar, nela mesma ou no pagamento que receberá no final do mês? De qualquer maneira, se a cozinheira pensa no salário dela, seu individualismo será benéfico para ela e para seu patrão. E por que um açougueiro vende uma carne muito boa para uma pessoa que nunca viu antes? Porque deseja que ela se alimente bem ou porque está olhando para o lucro que terá com futuras vendas? Graças ao individualismo dele o freguês pode comprar boa carne. Do mesmo jeito, os trabalhadores pensam neles mesmos. Trabalham bem para poder garantir seu salário e emprego.

Portanto, é correto afirmar que os capitalistas só pensam em seus lucros. Mas, para lucrar, têm que vender produtos bons e baratos. O que, no fim, é ótimo para a sociedade.

Então, já que o individualismo é bom para toda a sociedade, o ideal seria que as pessoas pudessem atender livremente a seus interesses individuais. E, para Adam Smith, o Estado é quem atrapalhava a liberdade dos indivíduos. Para o autor escocês, "o Estado deveria intervir o mínimo possível sobre a economia". Se as forças do mercado agissem livremente, a economia poderia crescer com vigor. Desse modo, cada empresário faria o que bem entendesse com seu capital, sem ter de obedecer a nenhum regulamento criado pelo governo. Os investimentos e o comércio seriam totalmente liberados. Sem a intervenção do Estado, o mercado funcionaria automaticamente, como se houvesse uma "mão invisível" ajeitando tudo. Ou seja, o capitalismo e a liberdade individual promoveria o progresso de forma harmoniosa.

Principais avanços tecnológicos

O PIB per capita mudou muito pouco durante a parte da história da humanidade anterior a Revolução Industrial. (As áreas vazias significam ausência de dados, e não de níveis muito baixos. Não há dados para os anos 1, 1000, 1500, 1600, 1700, 1820, 1900 e 2003)

Século XVII

Século XVIII

Século XIX

O motor a vapor

Um motor a vapor.

As primeiras máquinas a vapor foram construídas na Inglaterra durante o século XVIII. Retiravam a água acumulada nas minas de ferro e de carvão e fabricavam tecidos. Graças a essas máquinas, a produção de mercadorias aumentou muito. E os lucros dos burgueses donos de fábricas cresceram na mesma proporção. Por isso, os empresários ingleses começaram a investir na instalação de indústrias.

As fábricas se espalharam rapidamente pela Inglaterra e provocaram mudanças tão profundas que os historiadores atuais chamam aquele período de Revolução Industrial. O modo de vida e a mentalidade de milhões de pessoas se transformaram, numa velocidade espantosa. O mundo novo do capitalismo, da cidade, da tecnologia e da mudança incessante triunfou.

As máquinas a vapor bombeavam a água para fora das minas de carvão. Eram tão importantes quanto as máquinas que produziam tecidos.

As carruagens viajavam a 12 km/h e os cavalos, quando se cansavam, tinham de ser trocados durante o percurso. Um trem da época alcançava 45 km/h e podia seguir centenas de quilômetros. Assim, a Revolução Industrial tornou o mundo mais veloz. Como essas máquinas substituiam a força dos cavalos, convencionou-se em medir a potência desses motores em HP (do inglês horse power ou cavalo-força).

A classe trabalhadora

A produção manual que antecede à Revolução Industrial conheceu duas etapas bem definidas, dentro do processo de desenvolvimento do capitalismo:

  • O artesanato foi a forma de produção industrial característica da Baixa Idade Média, durante o renascimento urbano e comercial, sendo representado por uma produção de caráter familiar, na qual o produtor (artesão) possuía os meios de produção (era o proprietário da oficina e das ferramentas) e trabalhava com a família em sua própria casa, realizando todas as etapas da produção, desde o preparo da matéria-prima, até o acabamento final; ou seja não havia divisão do trabalho ou especialização para a confecção de algum produto. Em algumas situações o artesão tinha junto a si um ajudante, porém não assalariado, pois realizava o mesmo trabalho pagando uma “taxa” pela utilização das ferramentas.
    • É importante lembrar que nesse período a produção artesanal estava sob controle das corporações de ofício, assim como o comércio também se encontrava sob controle de associações, limitando o desenvolvimento da produção.
  • A manufatura, que predominou ao longo da Idade Moderna e na Antiguidade Clássica, resultou da ampliação do mercado consumidor com o desenvolvimento do comércio monetário. Nesse momento, já ocorre um aumento na produtividade do trabalho, devido à divisão social da produção, onde cada trabalhador realizava uma etapa na confecção de um único produto. A ampliação do mercado consumidor relaciona-se diretamente ao alargamento do comércio, tanto em direção ao oriente como em direção à América. Outra característica desse período foi a interferência do capitalista no processo produtivo, passando a comprar a matéria-prima e a determinar o ritmo de produção.

A partir da máquina, fala-se numa primeira, numa segunda e até terceira e quarta Revoluções Industriais. Porém, se concebermos a industrialização como um processo, seria mais coerente falar-se num primeiro momento (energia a vapor no século XVIII), num segundo momento (energia elétrica no século XIX) e num terceiro e quarto momentos, representados respectivamente pela energia nuclear e pelo avanço da informática, da robótica e do setor de comunicações ao longo dos séculos XX e XXI (aspectos, porém, ainda discutíveis).

Na esfera social, o principal desdobramento da revolução foi a transformação nas condições de vida nos países industriais em relação aos outros países da época, havendo uma mudança progressiva das necessidades de consumo da população conforme novas mercadorias foram sendo produzidas.

A Revolução Industrial alterou profundamente as condições de vida do trabalhador braçal, provocando inicialmente um intenso deslocamento da população rural para as cidades. Criando enormes concentrações urbanas; a população de Londres cresceu de 800 000 habitantes em 1780 para mais de 5 milhões em 1880, por exemplo. Durante o início da Revolução Industrial, os operários viviam em condições horríveis se comparadas às condições dos trabalhadores do século seguinte. Muitos dos trabalhadores tinham um cortiço como moradia e ficavam submetidos a jornadas de trabalho que chegavam até a 80 horas por semana. O salário era medíocre (em torno de 2.5 vezes o nível de subsistência) e tanto mulheres como crianças também trabalhavam, recebendo um salário ainda menor.

A produção em larga escala e dividida em etapas iria distanciar cada vez mais o trabalhador do produto final, já que cada grupo de trabalhadores passava a dominar apenas uma etapa da produção, mas sua produtividade ficava maior. Como sua produtividade aumentava os salários reais dos trabalhadores ingleses aumentaram em mais de 300% entre 1800 até 1870. Devido ao progresso ocorrido nos primeiros 90 anos de industrialização, em 1860 a jornada de trabalho na Inglaterra já se reduzia para cerca de 50 horas semanais (10 horas diárias em cinco dias de trabalho por semana).

Horas de trabalho por semana para trabalhadores adultos nas indústrias têxteis:

  • 1780 - em torno de 80 horas por semana
  • 1820 - 67 horas por semana
  • 1860 - 53 horas por semana
  • 2007 - 46 horas por semana

Segundo os socialistas, o salário, medido a partir do que é necessário para que o trabalhador sobreviva (deve ser notado de que não existe definição exata para qual seja o "nível mínimo de subsistência"), cresceu à medida que os trabalhadores pressionam os seus patrões para tal, ou seja, se o salário e as condições de vida melhoraram com o tempo, foi graças à organização e aos movimentos organizados pelos trabalhadores.

Movimentos

Alguns trabalhadores, indignados com sua situação, reagiam das mais diferentes formas, das quais se destacam:

Movimento Ludista (1811-1812)


Reclamações contra as máquinas inventadas após a revolução para poupar a mão-de-obra já eram normais. Mas foi em 1811 que o estopim estourou e surgiu o movimento ludista, uma forma mais radical de protesto. O nome deriva de Ned Ludd, um dos líderes do movimento. Os luditas chamaram muita atenção pelos seus atos. Invadiram fábricas e destruíram máquinas, que, segundo os luditas, por serem mais eficientes que os homens, tiravam seus trabalhos, requerendo, contudo, duras horas de jornada de trabalho. Os manifestantes sofreram uma violenta repressão, foram condenados à prisão, à deportação e até à forca. Os luditas ficaram lembrados como "os quebradores de máquinas".

Anos depois os operários ingleses mais experientes adotaram métodos mais eficientes de luta, como a greve e o movimento sindical.

Movimento Cartista (1837-1848)

Em seqüência veio o movimento "cartista", organizado pela "Associação dos Operários", que exigia melhores condições de trabalho como:

Este movimento lutou ainda pelos direitos políticos, como o estabelecimento do sufrágio universal (apenas para os homens, nesta época) e extinção da exigência de propriedade para se integrar ao parlamento e o fim do voto censitário. Esse movimento se destacou por sua organização, e por sua forma de atuação, chegando a conquistar diversos direitos políticos para os trabalhadores.

As "trade-unions"

Os empregados das fábricas também formaram associações denominadas trade unions, que tiveram uma evolução lenta em suas reivindicações. Na segunda metade do século XIX, as trade unions evoluíram para os sindicatos, forma de organização dos trabalhadores com um considerável nível de ideologização e organização, pois o século XIX foi um período muito fértil na produção de idéias antiliberais que serviram à luta da classe operária, seja para obtenção de conquistas na relação com o capitalismo, seja na organização do movimento revolucionário cuja meta era construir o socialismo objetivando o comunismo. O mais eficiente e principal instrumento de luta das trade unions era a greve.

Saúde e bem-estar econômico

Estudos sobre as variações na altura média dos homens no norte da Europa, sugerem que o progresso econômico gerado pela industrialização demorou varias décadas até beneficiar a população como um todo. Eles indicam que, em média, os homens do norte europeu durante o início da Revolução Industrial eram 7,6 centímetros mais baixos que os que viveram 700 anos antes, na Alta Idade Média. É estranho que a altura média dos ingleses tenha caído continuamente durante os anos de 1100 até o início da revolução industrial em 1780, quando a altura média começou a subir. Foi apenas no início do século XX que essas populações voltaram a ter altura semelhante às registradas entre os séculos IX e XI[2]. A variação da altura média de uma população ao longo do tempo é considerada um indicador de saúde e bem-estar econômico.

A industrialização na Europa: a partir de 1815

Até 1850, a Inglaterra continuou dominando o primeiro lugar entre os países industrializados. Embora outros países já contassem com fábricas e equipamentos modernos, esses eram considerados uma "miniatura de Inglaterra", como por exemplo os vales de Ruhr e Wupper na Alemanha, que eram bem desenvolvidos, porém não possuíam a tecnologia das fábricas inglesas.

Na Europa, os maiores centros de desenvolvimento industrial, na época, eram as regiões mineradoras de carvão; lugares como o norte da França, nos vales do Rio Sambre e Meuse, na Alemanha, no vale de Ruhr, e também em algumas regiões da Bélgica. A Alemanha nessa época ainda não havia sido unificada. Eram 39 pequenos reinos e dentre esses a Prússia, que liderava a Revolução Industrial. A Alemanha se unificou em 1871, quando a Prússia venceu a Guerra Franco-Prussiana.

Fora estes lugares, a industrialização ficou presa:

De 1830 a 1929 : A Expansão pelo mundo

Após 1830, a produção industrial se descentralizou da Inglaterra e se expandiu rapidamente pelo mundo, principalmente para o noroeste europeu, e para o leste dos Estados Unidos da América. Porém, cada país se desenvolveu em um ritmo diferente baseado nas condições econômicas, sociais e culturais de cada lugar.

Na Alemanha com o resultado da Guerra Franco-prussiana em 1870, houve a Unificação Alemã que, liderada por Bismarck, impulsionou a Revolução Industrial no país que já estava ocorrendo desde 1815. Foi a partir dessa época que a produção de ferro fundido começou a aumentar de forma exponencial.

Na Itália a unificação política realizada em 1870, à semelhança do que ocorreu na Alemanha, impulsionou, mesmo que atrasada, a industrialização do país. Essa só atingiu ao norte da Itália, pois o sul continuou basicamente agrário.

Muito mais tarde, começou a industrialização na Rússia, nas últimas décadas do século XIX. Os principais fatores para que ela acontecesse foram a grande disponibilidade de mão-de-obra, intervenção governamental na economia através de subsídios e investimentos estrangeiros à indústria.

Nos Estados Unidos a industrialização começou no final do século XVIII, e foi somente após a Guerra da Secessão que todo o país se tornou industrializado. A industrialização relativamente tardia dos EUA em relação à Inglaterra pode ser explicada pelo fato de que nos EUA existia muita terra per capita, já na Inglaterra existia pouca terra per capita, assim os EUA tinham uma vantagem comparativa na agricultura em relação à Inglaterra e consequentemente demorou bastante tempo para que a indústria ficasse mais importante que a agricultura. Outro fator é que os Estados do sul eram escravagistas o que retardava a acumulação de capital, como tinham muita terra eram essencialmente agrários, impedindo a total industrialização do país que até a segunda metade do século XIX era constituído só pelos Estados da faixa leste do atual Estados Unidos.

O término do conflito resultou na abolição da escravatura o que elevou a produtividade da mão de obra. aumentando assim a velocidade de acumulação de capital, e também muitas riquezas naturais foram encontradas no período incentivando a industrialização.

A modernização do Japão data do início da era Meiji, em 1867, quando a superação do feudalismo unificou o país. A propriedade privada foi estabelecida. A autoridade política foi centralizada possibilitando a intervenção estatal do governo central na economia, o que resultou no subsidio a indústria. E como a mão-de-obra ficou livre dos senhores feudais, ocorreu assimilação da tecnologia ocidental e o Japão passou de um dos países mais atrasados do mundo a um país industrializado.

As consequências da Revolução Industrial

A partir da Revolução Industrial o volume de produção aumentou extraordinariamente: a produção de bens deixou de ser artesanal e passou a ser maquinofaturada; as populações passaram a ter acesso a bens industrializados e deslocaram-se para os centros urbanos em busca de trabalho. As fábricas passaram a concentrar centenas de trabalhadores, que vendiam a sua força de trabalho em troca de um salário.

Outra das consequências da Revolução Industrial foi o rápido crescimento econômico. Antes dela, o progresso econômico era sempre lento (levavam séculos para que a renda per capita aumentasse sensivelmente), e após, a renda per capita e a população começaram a crescer de forma acelerada nunca antes vista na história. Por exemplo, entre 1500 e 1780 a população da Inglaterra aumentou de 3,5 milhões para 8,5, já entre 1780 e 1880 ela saltou para 36 milhões, devido à drástica redução da mortalidade infantil.

A Revolução Industrial alterou completamente a maneira de viver das populações dos países que se industrializaram. As cidades atraíram os camponeses e artesãos, e se tornaram cada vez maiores e mais importantes.

Na Inglaterra, por volta de 1850, pela primeira vez em um grande país, havia mais pessoas vivendo em cidades do que no campo. Nas cidades, as pessoas mais pobres se aglomeravam em subúrbios de casas velhas e desconfortáveis, se comparadas com as habitações dos países industrializados hoje em dia. Mas representavam uma grande melhoria se comparadas as condições de vida dos camponeses, que viviam em choupanas de palha. Conviviam com a falta de água encanada, com os ratos, o esgoto formando riachos nas ruas esburacadas.

O trabalho do operário era muito diferente do trabalho do camponês: tarefas monótonas e repetitivas. A vida na cidade moderna significava mudanças incessantes. A cada instante, surgiam novas máquinas, novos produtos, novos gostos, novas modas.

A industrialização no Brasil

O Brasil, como uma antiga colônia de uma nação europeia, faz parte de um grupo de países de industrialização tardia.

A industrialização em Portugal

Em Portugal, as reformas de Mouzinho da Silveira liquidam os resquícios das estruturas feudais e consolidam a burguesia no poder, modernizando o país. Na segunda metade do século XIX implanta-se a malha ferroviária no país em paralelo a um desenvolvimento industrial e do comércio, à dinâmica do colonialismo, e a uma grande emigração, principalmente em direcção ao Brasil e aos Estados Unidos da América.